quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Epílogo e final


É nesses dias estranhos
De sol que surge a noite
De trevas que afoga o meu dia
Que me proponho a mudar
Sonhos foram feitos pra voar
E asas pra fazer sonhar
Cada qual em seu lugar

Exorcizar os medos
De ter medo de pensar
Não faz meu estilo
Se a morte me encontrar
Que pelo menos traga um amigo

Não pretendo ir sozinha
E cada lágrima guardada em meu travesseiro
Levarei comigo

E tudo que vivo
Fica sustentado pela fé
Mas na verdade
Nem eu mesma sei o que é

 Só sei que não sinto
Não vejo
Só existo e resisto
Ao fim de tudo isso.

2 comentários:

  1. Muito belo o poema...

    com tons de uma confusão do que se quer e não quer,
    com a vontade de mudar, mas sem saber onde ir...

    um bom texto, com margens a várias interpretações, realmente é um bom texto.

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  2. Grata querido corvo, suas palavras soam como música, estou seguindo seu blog.

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