domingo, 26 de junho de 2011

Uma canção de inverno

Tudo parece tão complicado
Como se meus sonhos estivessem presos,
A escuridão me cerca,
Não sei se vou sobreviver
Me falta o ar para respirar,
Nesse inverno as folhas caem
E formam um tapete no chão,
Onde meus pés não podem tocar.

Eu não choro
Pois as minhas lágrimas não são suficientes
Para curar a minha dor.
Talvez quando eu morrer isso passe,
E na tranquilidade do meu firo túmulo
Eu descansarei longe dessa
Mediucridade mortal.

E ai o que parece complicado
Irá se simplificar,
Os meus sonhos
Estarão livres,
E tudo será luz,
Pois em minha eterna morte
Não sentirei mais o frio do iunverno.

Cavaleiro Negro

Cavaleiro Negro onde vai
Com a espada desembanhada
Reluzente a luz da lua?
Onde está tua armadura?

Deixaste teu coração exposto
Lançou teu escudo por terra
E agora vai a guerra
Apenas com a espada desembanhada 
Reluzente a luz da lua.


Cavaleiro Negro, deixou
Alguém a sua espera
A senhora na janela
Que sonha com o teu retorno


Por ela despiu tua armadura
E por ela não voltará
Pois deixaste teu peito exposto
E agora ele está morto


Cavaleiro Negro não demores
As rosas que cultivou
Foram novamente envenenadas


E agora elas sangram
este é o teu sangue
Cavaleiro negro não demores
As rosas estão morrendo.


                                                                 in memorian: Flavio Felix

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