sexta-feira, 23 de março de 2012

O sentido e o caminho

Tive o entendimento
no momento em que o barulho de meus passos
interromperam o silêncio
que saia da boca da solidão.

Compreendi que não adianta brigar
contra o inevitável e nem contra o inexistente
que esperar nem sempre é uma escolha
mas uma condição,

que o sentido das coisas não esta no que sentimos
e sim no caminho que seguimos

...e quando nada mais fizer sentido
quando a vontade de lutar for embora,
e os momentos se perderem no agora
e os tormentos nos levarem o amor vivido.

Sentiremos que só ha luta perdida
quando o inevitável se evita
e que a maior vitória
é a do amor que se conquista.

Enfim! o afim de ter você
vai corroer a minha falta de viver
e até o fim dos meus dias
meu silêncio virá do que não posso crer.

Cristiano Lendarius e Vera Lúcia Lira


Assim como o desenho, parte da poesia que logo virou uma música foi feita por Cristiano Lendarius, esse é o resultado da união dos devaneios de dois loucos...


quinta-feira, 22 de março de 2012

Sillence Angel

Anjo decaído, voa sem asas
Caminha na escuridão
Na chuva que queima feito brasa
Leva ao rosto suas mãos
Esconde suas lágrimas.

Anjo profano, voa sem destino
Somente lhe faz companhia o silêncio
Que surge da solidão
Sempre caminha sozinho
Acompanhado das batidas de um coração

Anjo negro, voa sem saber voar
Á tropeços sempre a vagar
Sorrisos disfarçados entre mascaras
Ha anjo, bem sabes tu
Que as minhas palavras irão te desmascarar.


Feito para um novo amigo, que mora no Rio de Janeiro 
Em agradecimento ao carinho que ele tem pelos meus pobres versos
Sorria meu caro amigo. 
Morfeuz 

 

A borboleta

O que queres em minha janela?
Acaso espera que eu vá poetar?
Vai embora, vai borboleta
Aqui não há versos Portanto não há asas para ti voar.

O que queres em meus sonhos?
Acaso espera que um dia eu vá amar?
Vai embora, vai borboleta
Aqui não há sorrisos
Portanto não há rosas para pousar.

 O que queres em meus olhos?
Acaso acha que eu vá me encontrar?
Vai embora, vai borboleta
Aqui não há direção
Tão pouco a razão.

 Volte quando a minha lágrima secar
Vai borboleta, vai
Voe que o céu ainda existe, imenso para se vagar.

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