Eu, verme sombrio
Rastejo pelo quarto vazio
Quatro paredes
Silêncio, calafrio.
Meus pulsos e punhos
Cortados, frágeis
Agarram sem sucesso
A minha liberdade.
Não há mais cortes
Feridas se fecham
Com um simples toque.
Cativa, sozinha
Sem amor, sem dor, sem rancor
Esta tudo perdido,
Tudo destruído
E acabou.
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